Como um músico tocando sem retorno
Hesitando que o tempo se disperse
Um pintor distraído que esquece
Dos pormenores contornos,
De suas idéias iludíveis
Nos símbolos incompreensíveis
Que para muitos são meros adornos.
Sou poeta...
Que escreve, mas receia
Pois espera a grande ceia
No porvir que ser arvora
E enquanto a alma não chora
Cumpro vícios e caprichos
Nos pequenos interstícios
Que a intransigência devora.
o autor vive em gameleira/pe
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Um comentário:
Salve o poder das novas tecnologias. Agradeço a equipe do blog pela publicação desta minha poesia,não sei onde vcs encontraram, sei que está publicada no jornal mundo jovem, de qualquer forma fico feliz por esta possibilidade de uma poesia que é desconhecida na minha cidade estar publicada na teia mundial, e tendo como ponto de encontro a convergência a afinidade transcendendo as distâncias formais. Parabéns a todos, obrigado e espero que gostem.
ítalo agra - Gameleira-PE
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