terça-feira, 1 de janeiro de 2008

FERNANDO PESSOA - por editoria


Fernando Antonio Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa em 1888, partindo, após o falecimento do pai e o segundo casamento da mãe, para África do Sul. Frequentou várias escolas, recebendo uma educação inglesa.

Regressa a Portugal em 1905 fixando-se em Lisboa, onde inicia uma intensa atividade literária.

Simpatizante da Renascença Portuguesa, rompe com ela e em 1915, com Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros e outros, esforça-se por renovar a literatura portuguesa através da criação da revista Orpheu, veículo de novas ideias e novas estéticas. Devido à sua capacidade de «outrar-se», cria vários heteronimos (Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Ricardo Reis, Bernardo Soares, etc.), assinando as suas obras de acordo com a personalidade de cada heteronimo.
Colabora em várias revistas, publica em livro os seus poemas escritos em inglês e, em 1934, ganha o concurso literário promovido pelo Secretariado de Propaganda Nacional, categoria B, com a obra Mensagem, que publica no mesmo ano.
Faleceu prematuramente em 1935, deixando grande parte da sua obra ainda inédita.
É considerado um dos maiores poetas portugueses. A sua personalidade desdobra-se nos seus heteronimos: Alberto Caeiro, o naturalista da percepção aparentemente ingenua dos objectos, Ricardo Reis, classicizante e estóico, Álvaro de Campos,espectacular e futurista, Bernardo Soares, autor da prosa intimista.
Além deles, Fernando Pessoa é, por si só, um grande poeta do simbolismo e do modernismo, pela temática da evanescência, indefinição e insatisfação das coisas e dos seres, e pela inovação praticada por entre diversas sendas de formulação do discurso poético (sensacionismo, paulismo, interseccionismo, etc.)

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