segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

MARIA CALLAS - poema de sérgio bitencourt




Dona Maria callas,
Como se vê tu não te calas,
Nem avivas o que ves.

Talvez um engenheiro,
Seja o suficiente para colocares no bolso,
Tipo sem dúvida eficiente,
Que traz consigo uma vontade de engenhar,
Proezas,belezas e átinos.

O que parece descontínuo,
É manteres no bolso,
Como num calabouço, um poeta
Tipo meio inconformado,
Em ficar neste estado,
E tu mesmo vais sentir,
Que sentir-se-a sufocado.

Mas a surpresa e tão grande,
E inédita a situação,
Que é mesmo o poeta que engenha,
Deixar-se ser o engenheiro,
Só para ficar por inteiro,
No calabouço do bolso,
Do teu Coração.

Um comentário:

Marilyn disse...

Keep up the good work. Cheers:-)