sábado, 6 de outubro de 2007

VULTO SOLITÁRIO - poema de vera stockler

És como o ente da noite
que na mistura de neblina e lua
sorves as paixões frias da rua
És como areia pronto
para ser levado por sopro alheio
ou pela insanidade ensimesmada de teus devaneios
És como nuvens brancas ídas
que se mesclaram a céus vermelhos
no entardecer da vida
És como água de fonte se esvaindo pura
roçando pedras soltas
escorregando livre sob pontes nuas
És vulto solitário que se extasia
na silenciosa madrugada fadada
a não ser noite...a não ser dia...

ao nascer...noite
ao morrer ... dia.

2 comentários:

Anônimo disse...

muito bom vera, continue.

jb

Anônimo disse...

SUGESTÃO !!!!
ATUALIZAR O RELÓGIO DO BLOG...AINDA ESTÁ NO HORÁRIO DE INVERNO !!!!