sábado, 13 de outubro de 2007

POEMA de lúcia jimenez - env. por walmor marcellino

Eu calo e minha voz
se for mortificada
onde se escuta o silêncio
com a respiração embargada.
A neblina cobriu o céu
na translucidez madrugada;
anda pela rua o léu
de cabeça desembaraçada;
a cortina sustém minha passada
trôpega, triste, avançada..
Estou pra depois, desesperada.

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