quarta-feira, 31 de outubro de 2007

ESSÊNCIAS VERDES MASTURBADAS - poema de benny franklin

Frasco n° 1




Parábolas do mormaço hibernal;
Não mais que o algebrar de longes tráfegos
Crucifixando seivas fluidificadas de Allen Ginsberg
Que, engendradas a este quase-ereto-poema,
Atam-se a fiação da escrita
Para melhor divisar
As Essências Verdes Masturbadas.
Ai! Em pequenos frascos jaza a poesia...
Lágrimas Fêmeas despojadas
Ora desnudas, ora de olhares vagos,
Sobretudo quando estão acuadas
Em oito deprimidas leiras.
Sob viés pontiagudo
As verborragias Junguianas
Enchem sádicos bacios com ardidos remorsos,
Como as faces inominadas de nós
(Tristes sementes pêcas)
Que as trevas matariam
Num frouxo instante

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