Querem comprar meu silêncio
Com promessas baratas
Pessoas mesquinhas
Com problemas menores
Com cabeças menores
Com valores menores
Querem ganhar minha fala
Querem roubar minha vez
Sem técnica nem prática
Sem teoria, sem didática
Querem que eu suma
Querem que eu aprenda
A ser apenas mais uma
Querem que eu finja
Querem que eu faça
Calhordas! Mantidos
Por porcos bandidos
Por falsas gravatas
De seda barata
Por luxo, por sede
Papel de ouro verde
Querem que eu cale
Na falta de votos
Na escassa vitória
Dos fracassados natos
Querem que eu me acostume
Com o escárnio do mundo
Com a invalidez dos cegos
Que não querem ver
Quero que morram todos
Um por um!
Enforcados na própria gravata
Sufocados pela moeda cretina
Comidos pelas baratas e
Pelas próprias doutrinas
Quero que sejam banidos
Pela piedade divina
Mas antes disso repudiados
Pelas justiças da vida.
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
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