Em seus ateliês diabólico-políticos, corruptos alinhavam sua "roupa de roubalheira".
Com linhas daltônicas, ludibriam as nossas retinas já tão fatigadas.Discursos demagógicos e irreais, defesas patéticas, desculpas descartáveis, com o pseudo-discurso de estarem fortalecendo a nossa democracia.Podemos falar em direito do povo quando o cenário traduz um tráfico perene de favores, entre os nossos governantes, favorecendo somente a eles e a uma casta reduzida? Falar em revigoramento da democracia em tempos que ela é alvejada indiscriminadamente não seria um enorme paradoxo? Como podemos advogar a tese que os nossos direitos são assegurados e salvaguardados por um país que exala corrupção? Os questionamentos são em demasia.
Entretanto, as respostas andam cada vez mais longe de nossas vistas. Um país que o imperativo da bandalheira rege nossos passos torna-se difícil pensarmos em democracia e a celeuma é ainda maior no que tange as respostas para as nossas angústias.Esperamos que um dia eles fiquem desnudos perante a verdade e percebam ademais a face sofrida da nossa gente, gente humilde e pobre que, na maioria das vezes, não tem o leite e o pão de seus garantidos.
Espero sinceramente que eles herdem os escombros da babilônia brasileira e que em algum de seus jantares agradáveis bebam o cálice da dor, a mesma que vitima milhões de brasileiros pobres que esperam ansiosamente por uma melhora em suas vidas...
*o autor é estudante de comunicação da UFMA
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