Quem sabe por tantos barcos
navegarem a minha infância
herdei essa enorme ânsia
por navios, terras e mares.
Nesse mar dos meus pesares
meu porto é uma ilha perdida
e assim naveguei na vida
passageiro do horizonte.
Hoje pergunto a mim mesmo
se não remei sempre a esmo
a bordo do meu batel...
com meu sonho de criança
navegando a esperança
num barquinho de papel.
*manoel de andrade é poeta e autor do livro "Cantares" com sucesso no lançamento.
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