terça-feira, 25 de setembro de 2007

PARA UM HOMEM (das cavernas) - poema de marilda confortin

Introspectivo profundo e calado
feito uma caverna do diabo.
Arma(dilha) a quem se atreve explorá-lo.
Estalactíferas palavras
precipitam-se pontiagudas
sobre quem ousa quebrar
seu silêncio.
Engana-se quem pensa
que amá-lo ou odiá-lo
faz diferença.
Ele se isenta
do sentimento que desperta.
É tão inFelini,
tão confúcio,
tão nietzchido
e tão triste
que parece um colar
de ágata Christie.
Ele me encanta e me apavora.
Acho que é porque
ele lê minski
e fala pouco.
Acho que ele é louco.
Acho que ele é santo,
Um tanto planta e
demasiado humano
para ser deste plano.
Ele teme morrer
antes de ter certeza
de ter atingido a
incerteza máxima.
Pound ser...

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