avejão helênico devasso a Hélade anosa,
perscruto Héstia, atenso para copular cioso,
tempestades de parêmias assolam a fleuma,
desértico, acuo na abóbada célica
incidências de ardis no Templo,
inerme ausência de Eros,
zeugmas pairam sobre pélagos,
imanes ofídios balétam virtuosos,
deuteragonista no drama litúrgico,
postergado por Zeus, exsolvido no Olimpo,
Zeus! Ares! Eros! onde estais? por que a indiferença?
novos Titãs fazem guerras de outra essência,
átomos divisos, gases letais descem dos céus!
Hélade existe, também morrem os seus!
amada Héstia, socorra-me com tuas virgens,
permita, por um instante, ser um deus!
retorno exaurido desta viagem reminiscente,
deixei-me levar como se de fato fosse,
ilusão de não estar onde estou e não me sinto,
morre em mim tudo que sonho, nada fica pra depois,
sentidos, pensamentos, escorrem pelas carnes,
resta o tédio, a vontade de não-ser e abandonar-me
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Aproveitar para dizer que "passei por aqui",dá uma olhada no seu orkut... tbm passei por lá...até.
Postar um comentário