Um homem que voa é um antípoda (mais que um
mísero milagre, um pífio entender de medos)
da fé, ou seria mesmo natural em nós
a esquecida e real capacidade
de voar, de
nos transladarmos para além-lá do princípio
do prazer, além-lá do bem
e do mal, prontos a
azeitar montanhas com a nossa saliva
e a nossa urina, de lá de cima
dar bom-dia ao capinzal e às vacas doidas lá em baixo, no cio
ou não.
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