Frasco n° 7
Por mais Que as parábolas do mormaço
Gozem flâmulas em porções metafísicas,
Ou em medidas poucas se enervem;
Ou se dêem repartidas
Como etílicas boulevards belemitas;
Ou se dêem esqueléticas às madrepérolas despedaçadas
Embrenhadas de ponta cabeça
Em grande-profundas gretas,
É nelas que o pingar desbotado
De São Paulo se dá —,
Onde as flôres surrealistas do poeta
Prostituem-se em bando
(E sem tempo definido),
Copulam-se em prédios e praças,
Como as libélulas bissexuais
De São Petersburgo
Que veneram a gula sem desdizer das broxas enervadas,
Já que, entre si, todas,
Não se suportam,
Nem temem a fomedez
Do ovário.
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