segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

SURPRESA do EQUILIBRISTA - poema de sergio bitencourt*

Na profusão dos dias, aventureiro
Na difusão das trajetórias, dinheiro
Nas aparentes escapatórias, prisioneiro.


De súbito no centro da corda, bamba
Na percepção acorda e tomba,
Na queda aborda e bomba!!!


Eclode aos pedaços,
Junta-se, enlaça-se, flui e ligeiro
A ventura chama para tomar altura
No Verdadeiro.

Feliz fluxo, não transborda,
Não há, Não houve, Não Haverá
Corda.

TUDO INTEIRO!!!


*o autor é engenheiro civil e poeta.

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