sábado, 5 de janeiro de 2008

MÃOS no FUNDO - poema de darlan cunha

Abranda em teu ser o cansaço
de não saberes de onde partiu tanta noção
de beleza, acalma em ti
o medo de que venhas tudo perder, desce comigo
esta rampa rumo ao Espanto, vamos
que o sol dura apenas um dia, descansa, e retorna
para perguntar aos nossos ombros
o que fizeram em sua ausência.
Vamos, desçamos a rampa, subamos
o que houver para subir.

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